domingo, 15 de março de 2009

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Programação do Carnaval do Barro -DIA 22/02/2009 DOMINGO DE CARNAVAL

ALVORADA
Concentração a partir das 04:30h na Praça das Vitórias
Saída às 05:00h, seguindo o seguinte percurso: Rua das Portas Verdes, Rua do Fogo, Rua Getúlio Vargas, Beco do Buringa, Rua do Sol, Rua do Hospital, Av. Duque de Caxias, Av. Joel Campos, Av. José Tapety, Rua Zacarias de Góis, Capão (até a caixa d’água), Rua do Canela, Rua de D. Alina e Oliveira Sinimbu, beco do Fórum, encerrando no Coreto. 

DESFILE
Concentração a partir das 15:30h na Rua das Portas Verdes, esquina c/Praça das Vitórias
Saída às 16:00h, seguindo o roteiro previsto nos artigos 11 e 12 do Estatuto do Folião   
(Art. 11 - O bloco carnavalesco Joga o Barro na Parede sairá da Rua das Portas Verdes como a esperança, passará pela Rua do Fogo da alegria, seguirá os passos livres até o morro do Rosário, berço do samba, e irá cantando até a Praça das Vitórias de todos. 
Art. 12 - Outro percurso poderá ser feito, pois os foliões são livres e alegres e estão aí pro que der e vier. )

E veja mais fotos do Carnaval 2008 (mande também a sua para jogaobarro@gmail.com):

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Marchinha Jogue o Barro na Parede/2009

Para aumentar a animação, vamos cantar na folia deste ano, além do "hino oficial", uma bela marchinha composta especialmente para o carnaval de 2009, valiosa contribuição de Boy, Lincoln, Celene e Xico, componentes do Bloco.


JOGUE O BARRO NA PAREDE
(Emerson Boy/Abraão Lincoln/Celene/Xico Carbó)


TANTA CRIA PRA CUIDAR
TANTO BARRO PR'AMASSAR
LÁ EM CASA APERREOU
SEJA LÁ O QUE DEUS QUISER
É NESSE BLOCO QUE EU VOU

JOGUE O BARRO NA PAREDE
SE COLAR, COLOU
DIZ O DITO POPULAR, SE NÃO COLAR
É MALUCO, SIM SENHOR.

JOGARAM O BARRO DE UM GRANDE AMIGO MEU
COLOU UMA PARTE, OUTRA PARTE DESPRENDEU
ELE NÃO RASGA DINHEIRO
MAS JOGA PEDRA NA LUA
E O RESULTADO DISSO TUDO SURPREENDEU
ANDA PELADO PELAS RUAS DA CIDADE
SE PIRIGAR
O MALUCO É QUE SOU EU.

O Hino (Veja e ouça)

HINO DO JOGA O BARRO NA PAREDE

Autor: Gutemberg Rocha (Guga)


No coração do Piauí

Explode uma canção de amor e paz

Uma nação a construir

Com luta e oração a História que se faz


– Oeiras –


Oeiras sempre Oeiras

Desde o tempo de Pombal

Fez eco ao Grito do Ipiranga

E o Brasil inteiro se libertou de Portugal

Joga o barro na parede, hoje eu quero saber

O que é que o recém-nascido vai ser quando crescer

Oi abre alas para os bandolins

Distante um solo, o pistom de Levi

São tantas emoções, saudade dos Falcões

Que falta faz a flauta de Possi

O Cometa vem aí


Oeiras é assim, é a nossa cara

É a cara da Cara Alegre do Piauí

Oeiras é assim, é a nossa cara

No rio Parnaíba o Canindé vira Poti

Oeiras é assim, é a nossa cara

É casa portuguesa no sertão do Piauí

Oeiras é assim, é a nossa cara

Se o meu boi morrer, meu Deus o que será de mim?


No coração do Piauí

Cultura é uma paixão e muito mais

É vocação a produzir

Aurélios na canção, poetas imortais


– Oeiras –


Oeiras sempre Oeiras

Congos, lendas, carnaval

O Mocha deságua na avenida

E o povão em peso se integra na velha capital

Bate o sino da Matriz, olha eu vou lhe dizer

Os negros do Rosário sambando é bonito de se ver

Oi abre alas para os tamborins

Vejo o Raiose na Sapucaí

São tantas procissões, são tantas Conceições

Entre o amor e a morte eu vivi

Olha o doce da Lili




Histórias do Carnaval

O carnaval de Oeiras é recheado de histórias interessantes que merecem ser divulgadas. A crônica abaixo, escrita por Ferrer Feitas e publicada em fevereiro/92, é uma amostra dessas histórias. Delicie-se com ela e aguarde novas narrativas. E quem tiver algo escrito ou conheça algum texto sobre o assunto, é só enviar para jogaobarro@gmail.com e nós o publicaremos.     

 

Carnavais e um Eurico que nunca foi presbítero

(Ferrer Freitas)

                Os carnavais das cidades históricas são os mais animados de quantos se realizam. Os exemplos estão aí para confirmar a assertiva: Olinda, Salvador, Ouro Preto e, naturalmente, o Rio de Janeiro. O elemento negro é fator preponderante.

Nos anos quarenta e cinquenta Oeiras teve carnavais de muito entusiasmo. Havia corso, entrudo e blocos de rua acompanhados por músicos das bandas Santa Cecília e “Jazz” Arrebenta Rochedo. A primeira, da Prefeitura, era formada por correligionários do coronel Orlando, do partido então no poder. Já a segunda, como não poderia deixar de ser, constituía-se de músicos simpatizantes de Rocha Neto (Rochinha), principal adversário do Prefeito. Na velha cidade é assim, a política divide até bandas de música.

Dos blocos da sociedade local, os que mais se destacavam eram Cavadoras da Folia, preferido pelos músicos da Santa Cecília (Joaquim Copeiro, Francisco Barros, Santo Polidório, José da Guia), e As Invictas, que tinha na outra banda (João e Luís Burane, Benedito Feitosa, Zecamorim, Davino, Aldemar e Levi Carmo) o apoio musical.

                Em meio a tudo pontificava de forma arrebatada o maior carnavalesco de que se tem notícia na história dos carnavais de Oeiras: Eurico César Rêgo, homem de sociedade, querido de todos. O seu coração balançava entre os dois blocos. As moças do Cavadoras (Rosa e Ana Carvalho, Salete e Julica Mendes, entre outras) cumulavam Eurico de atenções. As do outro bloco (Natércia Rocha, Anita Siqueira, Anatália, Hildete e Lair Sá) invocavam para tê-lo ao lado sua condição de membro de família ligada ao partido de seu Rochinha. Pobre Eurico. Não dormia só de pensar em situações beligerantes incontornáveis que pudessem levar os blocos a não desfilar pelas ruas e praças de Oeiras, com entradas nas residências para uma bebidinha servida pelo dono da casa, com especial prazer.

                Todo ano era a mesma coisa: os dois blocos ensaiando e confeccionando as fantasias, à socapa, e Eurico pelo meio acompanhando tudo. Nenhum lado duvidava de sua lealdade. Ele se deleitava vendo a azáfama das moças, procurando esmerar-se em adereços para as fantasias. Folião de raça o Eurico, enquanto pôde.

                No carnaval de 1942 deu-se um incidente lembrado até hoje pelos foliões da época. Alguém de As Invictas desconfiou que o coração de Eurico batia mais forte pelo outro bloco. Foi um deus-nos-acuda. Defenestraram o pobre folião, acusando-o de quinta-coluna, fingido e mais não disseram para não o melindrar tanto. A sua fantasia de Pierrô daquele carnaval seria a marca de tristeza. Por si só falava.

                Naquele ano, em plena segunda grande guerra, a marchinha mais cantada, intitulada “Cabelinho na testa”, procurava ridicularizar um ditador, Hitler, e exaltar outro, Getúlio Vargas: “Quem é que tem o cabelinho na testa, e um bigodinho que parece mosca, só cumprimento levantando o braço, ê... ê... ê... ê... ê..., palhaço! Quem tem um “V”, que representa a glória, quem tem um “G”, que ficará na história, com seu sorriso que nos dá prazer, ê... ê... ê... ê... ê... Gegê!”

                Pois bem. Alguém de verve aguçada, e Oeiras tem muitos, resolveu parodiar a letra da marchinha aproveitando o arrufo entre os blocos criado por Eurico, menos por ser intrigante e mais pelo seu amor desvairado pelo carnaval, que o peso dos anos arrefeceu mas não acabou: ”Quem foi aquele que no carnaval, trocou o Jazz pela Santa Cecília, pulando alegre que nem tico-tico, ê... ê... ê... ê... ê... Eurico! Acrescentou que fossem pro inferno, Levi, Burane e Benedito Feitosa, cantando alegre vocês vão que eu fico, ê... ê... ê... ê... ê... Eurico!”   

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Estatuto

Aqui neste bloco, para brincar, é necessário um pouco de "ordem". Dessa forma segue o nosso estatuto para que o nosso folião saiba como se comportar: 

E S T A T U T O   D O   F O L I Ã O 

(Autoria: Rogério Newton e Xico Carbó) 

Art. 1º. Fica criado o bloco carnavalesco Joga o Barro na Parede, sem neuras de qualquer espécie, sem razão social ou anti-social, sem sede própria ou imprópria, mas com identidade.

Art. 2º. Fica decretado que Oeiras, além de terra dos músicos, dos poetas e dos loucos, é também terra da mais pura e genuína alegria. 

Art. 3º. Todas as pessoas, físicas ou metafísicas, de qualquer altura ou gordura, podem ser sócias, pois Joga o Barro na Parede é um bloco de sujos e de limpos de coração. 

Parágrafo único. As almas de antigos carnavalescos também podem se associar, desde que não façam assombração. 

Art. 4º. Joga o Barro na Parede não fará distinção de graça, troça, riso, fantasia, bom humor e alegria, pois, em matéria de Momo, todos brincam perante o rei. 

Art. 5º. Constitui objetivo fundamental do bloco estimular remelexos e saracoteios. 

Art. 6º. É permitido o uso de todas as formas imagináveis de fantasias. 

Art. 7º. Todos poderão beber até cair ou se embriagar... de alegria. 

Art. 8º. É permitido chorar de alegria. 

Art. 9º. Em harmonia com as disposições constitucionais, fica preservada a liberdade de culto. Assim, os que quiserem, podem ir ao templo ou ao terreiro, desde que voltem logo para a folia. 

Art. 10º. Os que desejarem ficar tristes ou de cara amarrada devem se refugiar no morro do Leme, em alguma fazenda ou serem mandados prá bem longe de Oeiras. 

Art. 11. O bloco carnavalesco Joga o Barro na Parede sairá da Rua das Portas Verdes como a esperança, passará pela Rua do Fogo da alegria, seguirá os passos livres até o morro do Rosário, berço do samba, e irá cantando até a Praça das Vitórias de todos. 

Art. 12. Outro percurso poderá ser feito, pois os foliões são livres e alegres e estão aí pro que der e vier. 

Art. 13. A ninguém será permitido acumular alegria, que deve contagiar a todos no carnaval e, de quebra, em todos os dias do ano. 

Art. 14. Fica instituída a vacina anti-raiva, anti-deprê e anti-mau humor, que será gratuita e administrada nos postos avançados da alegria espalhados por Oeiras Nova e Velha. 

Art. 15. Este estatuto entrará em vigor no primeiro passo do primeiro folião e vigorará até o final dos tempos, se houver final dos tempos, pois a alegria de Momo nunca terá fim. 

Art. 16. Revogam-se as disposições e principalmente as indisposições em contrário.  

Vila da Mocha, Carnaval de 2009

Oeiras e o Carnaval

Ao longo dos anos, muitos blocos, escolas de samba, bandas, músicos e foliões fizeram história no carnaval de Oeiras, escrevendo páginas de extrema beleza e graça. Momentos que deixaram saudades e hoje sobrevivem na lembrança de algumas pessoas e em parcos registros escritos e fotográficos que correm o risco de desaparecer na poeira do tempo. Mas não é justo que tudo isso fique no passado, que as novas gerações não possam também saborear um pouco daqueles velhos e bons carnavais.

Foi pensando assim que um grupo de oeirenses fundou o bloco “Joga o Barro na Partede”. A proposta do Bloco é resgatar, em sua essência, a empolgação e o entusiasmo que outrora vigoraram em Oeiras, nos bailes e desfiles da folia de Momo. Queremos relembrar os melhores momentos, reverenciar antigos ícones carnavalescos e valorizar os grupos e pessoas que de alguma forma tentam manter viva essa tradição. E toda iniciativa nesse sentido terá também o nosso apoio, pois a intenção é revitalizar o nosso carnaval, propiciando aos oeirenses (e aos amigos que quiserem se divertir conosco) uma brincadeira saudável, com muita marchinha, frevo, samba e alegria.

Através deste blog pretendemos divulgar, por meio de sons, imagens e textos, informações relevantes sobre o Bloco e sobre tudo o que se refere ao carnaval da Primeira Capital. Junte-se a nós e vamos construir juntos um carnaval que seja a nossa cara. Um carnaval que seja a cara de Oeiras!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Jogue o Barro Conosco - Camisas do Bloco já Disponíveis



Para participar deste bloco algumas coisas são obrigatórias: bom humor, vontade de se divertir e muita paz e amor no coração. Mas para ajudar a entrar nesse espírito você já pode adquirir a camisa do bloco Joga o Barro na Parede 2009. Em Oeiras você as encontra no Salão Maria Bonita, é só falar com Celene. Em Teresina é só entrar em contato conosco. Agora corra, que a quantidade é limitada.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

!!!! CARNAVAL 2008 EM FOTOS !!!!


Fotos do Carnaval 2008 - Joga o Barro na Parede
Oeiras-PI
(Fotos por Fernão Capelo)

!!! JUNTE-SE A NÓS !!!


O nosso bloco não é só Carnaval, ele é amor, alegria, e dura o ano inteiro!!

Saboreie conosco algumas das marchinhas que embalam nossos corações, nos contagiam e servem de inspiração para fazermos do Carnaval muito mais do que uma data festiva, mas sim um momento de confraternização, companheirismo, folia, onde todos possam, livremente, se divertir, se emocionar e viver momentos de alegria inesquecíveis!!!

Joga o Barro na Parede - Carnaval 2009 - Oeiras-PI


(ALLAH-LÁ-Ô Haroldo Lobo-Nássara, 1940) Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô/Mas que calor, ô ô ô ô ô ô/Atravessamos o deserto do Saara/O sol estava quente/Queimou a nossa cara/Viemos do Egito/E muitas vezes/Nós tivemos que rezar/Allah! allah! allah, meu bom allah!/Mande água pra ioiô/Mande água pra iaiá/Allah! meu bom allah!!!

(CACHAÇA Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)Você pensa que cachaça é água/Cachaça não é água não/Cachaça vem do alambique /E água vem do ribeirão/Pode me faltar tudo na vida/Arroz feijão e pão/Pode me faltar manteiga/E tudo mais não faz falta não/Pode me faltar o amor /Há, há, há, há!Isto até acho graça/Só não quero que me falte/A danada da cachaça!!!

(AURORA Mário Lago-Roberto Roberti, 1940) Se você fosse sincera/ Ô ô ô ô Aurora/Veja só que bom que era /Ô ô ô ô Aurora/Um lindo apartamento/Com porteiro e elevador/E ar refrigerado/Para os dias de calor/Madame antes do nome/Você teria agora/Ô ô ô ô Aurora!!!

(CABELEIRA DO ZEZÉ João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963) Olha a cabeleira do zezé/Será que ele é/Será que ele é/Será que ele é bossa nova/Será que ele é maomé/Parece que é transviado/Mas isso eu não sei se ele é/Corta o cabelo dele!/Corta o cabelo dele!